O rio Douro foi, este ano, o palco escolhido para o convívio de trabalho que, no final de cada ano lectivo, o agrupamento organiza entre professores e funcionários. Assim, na passada quarta-feira, 30 de Junho, cerca de 50 convivas viajaram até ao cais de Gaia, onde se iniciaria o cruzeiro de subida do rio. O dia amanheceu sob um sol tímido mas, à medida que avançou, veio a revelar-se como um dos mais quentes do ano que, só mesmo as frescas salas do barco faziam, a espaços, esquecer.
Depois do pequeno-almoço, já a bordo, o deck e as varandas do barco encheram e os olhos puderam então deleitar-se com a magnífica paisagem das margens do Douro, entre praias fluviais, edificios históricos, socalcos vinhateiros e obras de arte da engenharia de pontes e barragens, sempre muito bem descritos pela assistente de bordo. A pequena eclusa da barragem de Crestuma-Lever despertou curiosidade e fez o «aquecimento» para a do Carrapatelo, essa sim, já digna de maior «atenção» dados os 20 metros de desnível entre as cotas juzante e montante da barragem. Nesta altura, já se fazia a digestão do Bacalhau com Natas e afinavam-se pares para as partidas de sueca que, durante algum tempo, pela sua intensidade, foram capazes de desviar a atenção da paisagem. Entre muito boa disposição, água caída não-se-sabe-donde e algumas tentativas (frustadas) de um animador de circunstância para o «apit'ó comboio», lá se chegou à bonita cidade da Régua onde, sob um sufocante calor, se fez o transbordo para o comboio que nos haveria de trazer de regresso ao litoral.
Mas as duas horas de viagem até Porto fizeram perceber que ainda era possível ter mais calor nesse dia. Só mesmo a boa conversa (de trabalho, claro) fez distrair os termómetros corporais. A estação de S. Bento recebeu-nos feliz e, daí até casa, foram apenas alguns minutos.
Cumpriu-se o horário e cumpriram-se os objectivos para esta visita de trabalho. Seguramente, para além das aprendizagens, saiu reforçado o ambiente da família e a coesão, e restauraram-se energias para o futuro.
LFC
