Dois feridos ligeiros foi o resultado de um incêndio numa arrecadação de material do 1º piso do Bloco 1, ocorrido a 31 de Maio passado. As causas reais do sinistro estão ainda por apurar, sabendo-se apenas que o alarme foi accionado pouco antes das 16h00, depois de se terem ouvido gritos de aflição vindos de dentro da arrecadação. As vítimas, um professor e um aluno, encontravam-se no local a preparar materiais para uma aula, suspeitando-se que a deflagração do incêndio tenha tido origem em ignição acidental de materiais inflamáveis. O aluno apresentava queimaduras nas mãos e no rosto e suspeitas de uma fractura ao nível do tórax, em razão de um traumatismo por queda; o professor sofreu apenas queimaduras ligeiras nos braços. Após serem assistidos no local pelos BV de Lourosa, foram encaminhados ao Hospital de S. Sebastião, onde ainda se encontram.
Todos os protocolos de segurança da escola funcionaram com grande eficácia, não se tendo sequer percebido qualquer manifestação de pânico por parte das muitas centenas de alunos que àquela hora se encontravam na escola. Apenas alguns minutos depois da intervenção dos bombeiros já era possível regressar às salas de aula, o que aconteceu de forma ordeira e rápida.
Mas não se alarmem, caros visitantes. O simulacro de acidente - foi disso, na verdade, que se tratou - fazia parte do plano de segurança da escola e foi planeado e avaliado conjuntamente com a Protecção Civil e os BVL. Acompanharam os trabalhos a Delegada da Potecção Civil local, o 2º Comandante dos BVL, a Direcção do Agrupamento e o responsável pela área de segurança da nossa escola e, ainda, como convidado, o ex-Director Eng. António Cardoso.
No final, houve, como é habitual, uma reunião entre todas as estruturas envolvidas destinada a avaliar o desenvolvimento da operação e definir eventuais pontos a melhorar. Ao que o Rolhinhas conseguiu apurar, a avaliação global do exercício foi muito positiva tendo sido as conclusões apresentadas à comunidade escolar e às associações de pais. Como sugestão avançou-se a possibilidade de, futuramente, se realizar o exercício durante um intervalo, em período noturno e em situação de intempérie; além disso, apontou-se a importãncia de tanto a campainha de alarme como o portão de entrada beneficiarem de fonte de alimentação própria, e a importância de se continuar a diligenciar junto da autarquia para que se crie um regime de excepção para a circulação de veículos prioritários no sentido descendente na rua da escola, facilitando e agilizando o acesso dos bombeiros à escola.
LFC
